segunda-feira, 4 de março de 2013

Vida em Manutenção

Desculpa galera a minha ausência...dei uma parada pra organizar um pouco minha vida mas voltarei a postar textos que julgo interessantes pra mim e pra muita gente...se não ajudar atrapalhar tbm não vai...abraço a todos...logo logo textos novos.

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

O "Estrupo" do Português



Pois é minha gente, foi isso mesmo que vocês leram...o “estrupo”...tô cansado de ler coisas erradas, tá difícil viu...ontem conversando em uma rede social me mandaram essa... no início achei que tinha sido um erro de digitação apenas mas como a pessoa mandou mais duas vezes na minha cara essa palavra, eu respirei fundo e simplesmente repeti a palavra escrevendo da forma certa, “ESTUPRO”, mas não surtiu efeito.
Fico um pouco assustado com essa nova forma de se comunicar...depois que inventaram os celulares e as mensagens instantâneas a Língua Portuguesa tem sido fortemente insultada e violentamente estuprada, pois tentam penetrar de todos os jeitos gírias e abreviações de palavras como se fossem a forma normal da escrita...até entendo que no caso das mensagens dos celulares quanto menos letras melhor, pois se paga por cada mensagem enviada e normalmente quem recebe consegue entender bem a mensagem que foi passada mas em e-mails e qualquer outro texto disponível acho desnecessário. Eu também uso desse artifício, pois me poupa tempo e hoje em dia é tão comum que se você ficar escrevendo tudo certinho o tempo todo é capaz de ser considerado uma pessoa chata, mas não podemos fazer disso um vício, nem acharmos que essa nova forma de escrita faz parte da nossa língua oficial.
Me assustei outro dia quando fui confeccionar um documento oficial e ao reler para ver se estava tudo certo me deparei com um “vc” e um “pq”, fiquei preocupado pois faço vários documentos e fiquei imaginando se algum deles poderia ter saído com algumas dessas palavras abreviadas...capaz de ter saído e a pessoa que leu nem ter notado o erro de tão acostumado que está com essas abreviações.
Pode ser que a Língua Portuguesa até seja modificada futuramente pela força do uso constante desse novo jeito de escrever mas ainda vai acontecer muita resistência até isso tudo acontecer.
Só pra esclarecer uma coisa, não sou professor de Língua Portuguesa e pra falar a verdade Português nem era uma matéria que eu gostava, muito menos tirava notas boas mas estudei em uma época em que ela era mais exigida, então absorvi um pouco mais...escrevo errado também e escrevo muito, não coloco as pontuações nos seus devidos lugares, as vírgulas sempre foram um problema pra mim mas o básico das palavras e a concordância mais simples eu sempre consegui desenrolar. Nesse texto mesmo eu usei abreviações, “tô”, “pra” e outras que passaram despercebidas mas eu tento evitar ou as vezes deixo elas assim mesmo pro texto não ficar tão formal...mas diante disso tudo que eu escrevi, queria pedir pra quem passa o tempo tentando criar textos ou frases de efeito, que prestem muita atenção nas palavras que colocam porque muitas vezes as palavras bonitas não entram no contexto da mensagem que estão tentando passar, pois quem escreveu não teve o trabalho de procurar o real significado dela...colocar palavras pouco usadas até pode ser legal pra enriquecer o texto mas se for mal colocada vai causar o efeito contrário.
Então por favor não escrevam “deliçia” (é delícia, sem cedilha), não coloquem “seje feliz” (se for sege é pior ainda, o certo é seja feliz), quando for falar de nós não digam “agente”, o certo é a gente, separado mesmo (a não ser que alguém seja agente de trânsito ou algum tipo de agente secreto), a palavra “concerteza” não existe, é com certeza (separado), “derrepente” também não existe, o correto é de repente (separado), “pra mim fazer”, tudo bem que nós temos descendência indígena mas o correto é pra “eu fazer”, “eu comprar”, “eu comer”, a palavra “poblema” é realmante um problema...e várias outras palavras ou frases que se eu fosse colocá-las aqui deixaria meu texto muito grande.
Me desculpem por ter sido talvez um pouco arrogante, eu também erro e com certeza quem tem um pouco mais de facilidade com a Lìngua Portuguesa irá achar vários erros no meu texto (não me importo que me corrijam) mas é muito difícil ler essas palavras erradas e estar vendo elas se tornarem comuns. Não vamos deixar nossas crianças acreditarem que elas são escritas dessas formas. Vamos nos corrigir na hora de escrever.

Giba

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Escolhas e Consequências




Há pessoas que não sabem o que é o sorriso, e por isso o trocam por uma lágrima. Não sabem o que é um canto, e o trocam por um grito de agonia. Não sabem o que é uma amizade, e a trocam pela antipatia. Não sabem o que é o amor, e o trocam por um grande ódio. Não sabem o que é a paz, e a trocam pela intriga. Não sabem o que é a verdade e a trocam por um mundo corrido de mentiras. Não sabem o que é uma flor, uma árvore, uma paisagem e trocam-nas por uma poluição desenfreada. Não sabem o que é o diálogo, e se trancam dentro de si mesmas. Não sabem o que é união, e vivem isoladas. Não sabem quem é Deus, e o trocam por superstições vazias. Não sabem o que é vida, e vivem trocando-a pela morte. Todas estas trocas são feitas porque o mais cômodo tem caminhos mais fáceis e que acabam por levar a lugar algum. Pelo contrário, apenas atrapalham, esvaziam, machucam, destroem.
 

Pontuação




“Use vírgulas para separar as experiências boas das más.
Reticências para quem lhe faltou em alguma situação.
Salpique exclamações na sua vida.
Abuse das interjeições de felicidade.
Faça uma revisão nos seus sonhos.
Tome decisões com letra maiúscula.
E coloque ponto final na tristeza.“

Pontes ou Cercas?



Dois irmãos que moravam em fazendas vizinhas, separadas apenas por um riacho, entraram em conflito.
Numa manhã, o irmão mais velho ouviu baterem na sua porta. Ao abri-la, notou um homem com uma caixa de ferramenta de carpinteiro na mão.
– Estou procurando trabalho, disse ele. – Talvez você tenha um serviço para mim.
 – Sim, disse o fazendeiro. Claro! Vê aquela fazenda ali, além do riacho? É do meu irmão mais novo. Nós brigamos e não posso mais suportá-lo. Vê aquela pilha de madeira ali no celeiro? Pois use para construir uma cerca bem alta.
– Acho que entendo a situação, disse o carpinteiro. Mostre-me onde estão a pá e os pregos. O homem lhe entregou o material e foi para a cidade. O carpinteiro ficou ali cortando, medindo, trabalhando o dia inteiro. Quando o fazendeiro chegou, não acreditou no que viu: em vez de cerca, uma ponte foi construída ali, ligando as duas margens do riacho. Era um belo trabalho, mas o fazendeiro ficou enfurecido e falou: – Você foi atrevido construindo essa ponte depois de tudo que lhe contei. Mas as surpresas não pararam por aí. Ao olhar novamente para a ponte, viu seu irmão se aproximando de braços abertos, dizendo: – Você realmente foi muito amigo construindo esta ponte mesmo depois do que eu lhe disse. De repente, num só impulso, o irmão mais velho correu na direção do outro e abraçaram-se chorando no meio da ponte. O carpinteiro que fez o trabalho partiu com sua caixa de ferramentas. – Espere, fique conosco! Tenho outro trabalho para você. o carpinteiro respondeu: – Eu adoraria, mas tenho outras pontes a construir…
As coisas seriam mais fáceis se parássemos de construir cercas e muros e passássemos a construir pontes com nossos familiares, amigos e companheiros de trabalho. O amor pode construir pontes. O ódio, somente cercas e divisões. O amor constrói, enquanto o ódio destrói. Pensemos e reflitamos sobre isto, é muito sério!

Autor Desconhecido

Em Busca da Felicidade

 
Não nos é possível escapar das conseqüências de nossas ações e reações… Pois em princípio o que damos queremos também receber… E quando isso não acontece surge a decepção, a frustração e a sensação de desamor…
Sim, vive o ser humano a angústia de que ao dar felicidade deve receber felicidade…
Mas que se der tristeza, não deve receber tristeza e sim alegria e felicidade… E como em geral tudo em nossa vida, não é tão certo nem previsível, nem sempre a cada as qualidades e virtudes, de um, são devidamente valorizadas pelo outro… Sim, a vida não premia alguém por ser ou não ser o melhor, o mais inteligente, o mais dedicado, o mais correto, honesto ou justo…
A vida abre portas e janelas cabendo, a cada um, a escolha de por onde vai entrar… Ou sair…
E se alguns não alcançam o sonhado e desejado não se deve a destino ou a má sorte. Se deve a opções mal feitas ou erradas… A desvios que foram tomados e que os afastaram da estrada principal!
Pois nem sempre a melhor trilha é aquela mais curta ou aquela que está revestida por um maravilhoso asfalto! E uma estrada de barro ou de areia pode, muitas vezes, ser o melhor caminho…
Sim, ser ou não feliz não depende da sorte! Depende apenas de nós, de nossas ações, reações, opções e decisões…
De como valorizamos ou não pequenas coisas…
De como atuamos em relação a nós mesmos e aos outros… De como entendemos o que eles desejam e querem e de como nós agimos em relação ao que nós, também, desejamos e queremos… E mais nada!

ROBERTO ROMANELLI MAIA