quinta-feira, 31 de maio de 2012
O Cachorro e o Coelho
Eram
dois vizinhos. O primeiro vizinho comprou um coelho para os filhos. Os filhos
do outro vizinho pediram um bichinho de estimação para o pai.
O homem comprou um filhote de pastor alemão.
Conversa entre os dois vizinhos:
- Mas ele vai comer o meu coelho!
- De jeito nenhum. Imagina. O meu pastor é filhote. Vão crescer juntos, pegar amizade. Entendo de bicho. Não vai haver problemas.
E, parece que o dono do cachorro tinha razão. Juntos cresceram e amigos se tornaram. Era normal ver o coelho no quintal do cachorro e vice-versa.
As crianças, felizes com a harmonia entre os dois animais.
Eis que o dono do coelho foi passar um final de semana na praia com a família e o coelho ficou sozinho. Isso numa sexta- feira.
No domingo, de tardinha, o dono do cachorro e a família tomavam um lanche, quando entra o pastor alemão na cozinha.
Trazia o coelho entre os dentes, todo imundo, arrebentado, sujo de sangue e terra, morto. Quase mataram o cachorro de tanto agredi-lo. Dizia o homem:
- O vizinho estava certo, e agora?
A primeira reação foi agredir o cachorro, escorraçar o animal, para ver se ele aprendia um mínimo de civilidade.
- Só podia dar nisso!
Mais algumas horas e os vizinhos iam chegar.
- E agora? Todos se olhavam.
O cachorro, coitado, chorando lá fora, lambendo os seus ferimentos.
- Já pensaram como vão ficar as crianças?
Não se sabe exatamente de quem foi a idéia, mas parecia infalível!
- Vamos dar um banho no coelho, deixar ele bem limpinho, depois a gente seca com o secador e o colocamos na casinha no seu quintal.
Como o coelho não estava muito estraçalhado, assim o fizeram.
Até perfume colocaram no animalzinho. Ficou lindo, parecia vivo, diziam as crianças. E lá foi colocado, com as perninhas cruzadas, como convém a um coelho dormindo. Logo depois ouvem os vizinhos chegarem. Notam os gritos das crianças.
Descobriram! Não se passaram cinco minutos e o dono do coelho veio bater à porta. Branco, assustado. Parecia que tinha visto um fantasma.
- O que foi? Que cara é essa?
- O coelho... o coelho...
- O coelho o que?- O que tem o coelho?
- Morreu!
- Morreu? Ainda hoje à tarde parecia tão bem.
- Morreu na sexta-feira!
- Na sexta?
- Foi, antes de a gente viajar, as crianças o enterraram no fundo do quintal!
A história termina aqui. O que aconteceu depois não importa. Nem ninguém sabe. Mas o grande personagem desta estória é o cachorro. Imagine o pobrezinho, desde sexta-feira, procurando em vão pelo seu amigo de infância.
Depois de muito farejar, descobre o corpo morto e enterrado.
O que faz ele?
Provavelmente com o coração partido, desenterra o amigo e vai mostrar para os seus donos, imaginando fazer ressucitá-lo.
O ser humano continua julgando os outros pela aparência, mesmo que tenha que deixar esta aparência como melhor lhe convier.
Outra lição que podemos tirar dessa estória, é que o ser humano tem a tendência de julgar antecipadamente os acontecimentos sem antes verificar o que ocorreu realmente.
Quantas vezes tiramos conclusões erradas das situações e nos achamos donos da verdade?
O homem comprou um filhote de pastor alemão.
Conversa entre os dois vizinhos:
- Mas ele vai comer o meu coelho!
- De jeito nenhum. Imagina. O meu pastor é filhote. Vão crescer juntos, pegar amizade. Entendo de bicho. Não vai haver problemas.
E, parece que o dono do cachorro tinha razão. Juntos cresceram e amigos se tornaram. Era normal ver o coelho no quintal do cachorro e vice-versa.
As crianças, felizes com a harmonia entre os dois animais.
Eis que o dono do coelho foi passar um final de semana na praia com a família e o coelho ficou sozinho. Isso numa sexta- feira.
No domingo, de tardinha, o dono do cachorro e a família tomavam um lanche, quando entra o pastor alemão na cozinha.
Trazia o coelho entre os dentes, todo imundo, arrebentado, sujo de sangue e terra, morto. Quase mataram o cachorro de tanto agredi-lo. Dizia o homem:
- O vizinho estava certo, e agora?
A primeira reação foi agredir o cachorro, escorraçar o animal, para ver se ele aprendia um mínimo de civilidade.
- Só podia dar nisso!
Mais algumas horas e os vizinhos iam chegar.
- E agora? Todos se olhavam.
O cachorro, coitado, chorando lá fora, lambendo os seus ferimentos.
- Já pensaram como vão ficar as crianças?
Não se sabe exatamente de quem foi a idéia, mas parecia infalível!
- Vamos dar um banho no coelho, deixar ele bem limpinho, depois a gente seca com o secador e o colocamos na casinha no seu quintal.
Como o coelho não estava muito estraçalhado, assim o fizeram.
Até perfume colocaram no animalzinho. Ficou lindo, parecia vivo, diziam as crianças. E lá foi colocado, com as perninhas cruzadas, como convém a um coelho dormindo. Logo depois ouvem os vizinhos chegarem. Notam os gritos das crianças.
Descobriram! Não se passaram cinco minutos e o dono do coelho veio bater à porta. Branco, assustado. Parecia que tinha visto um fantasma.
- O que foi? Que cara é essa?
- O coelho... o coelho...
- O coelho o que?- O que tem o coelho?
- Morreu!
- Morreu? Ainda hoje à tarde parecia tão bem.
- Morreu na sexta-feira!
- Na sexta?
- Foi, antes de a gente viajar, as crianças o enterraram no fundo do quintal!
A história termina aqui. O que aconteceu depois não importa. Nem ninguém sabe. Mas o grande personagem desta estória é o cachorro. Imagine o pobrezinho, desde sexta-feira, procurando em vão pelo seu amigo de infância.
Depois de muito farejar, descobre o corpo morto e enterrado.
O que faz ele?
Provavelmente com o coração partido, desenterra o amigo e vai mostrar para os seus donos, imaginando fazer ressucitá-lo.
O ser humano continua julgando os outros pela aparência, mesmo que tenha que deixar esta aparência como melhor lhe convier.
Outra lição que podemos tirar dessa estória, é que o ser humano tem a tendência de julgar antecipadamente os acontecimentos sem antes verificar o que ocorreu realmente.
Quantas vezes tiramos conclusões erradas das situações e nos achamos donos da verdade?
Essa foi pra pensar bem nas atitudes que tomamos...
E Você? Viria?
Certa vez um soldado disse ao seu tenente:
Meu amigo não voltou do campo de batalha, senhor, solicito permissão para ir buscá-lo.
Permissão negada, replicou o oficial. Não quero que arrisque a sua vida por um homem que provavelmente está morto.
O soldado, ignorando a proibição, saiu, e uma hora mais tarde regressou, mortalmente ferido, transportando o cadáver de seu amigo. O oficial estava furioso:
Já tinha dito que ele estava morto! Agora eu perdi dois homens!
Diga-me, valeu a pena trazer um cadáver?
E o soldado, moribundo, respondeu:
Claro! que sim, senhor! Quando o encontrei, ele ainda estava vivo e pôde me dizer: “Tinha certeza que você viria”!
AMIGO É AQUELE QUE CHEGA QUANDO TODO MUNDO JÁ SE FOI.
As Sementes
Um homem morava numa cidade grande e trabalhava numa fábrica. Todos os dias ele pegava o ônibus das 6h15 e viajava cinqüenta minutos até o trabalho...
...à tardinha fazia a mesma coisa, voltando para a casa.
No ponto seguinte ao que homem subia, entrava uma velhinha, que procurava sempre sentar na janela. Abria a bolsa tirava um pacotinho e passava viagem toda jogando alguma coisa para fora do ônibus.
Um dia, o homem reparou na cena ficou curioso. No dia seguinte, a mesma coisa. Certa vez o homem sentou-se ao lado da velhinha e não resistiu:
- Bom dia, desculpe a curiosidade, mas o que a senhora esta jogando pela janela?
- Bom dia, respondeu a velhinha - Jogo sementes...
- Sementes?... Sementes de quê?
- De flor.
É que eu viajo neste ônibus todos os dias. Olho para fora e a estrada é tão vazia. E gostaria de poder viajar vendo flores coloridas por todo o caminho... Imagine como seria bom.
- Mas a senhora não vê que as sementes caem no asfalto, são esmagadas pelos pneus dos carros, devoradas pelos passarinhos... A senhora acha que essas flores vão nascer aí, na beira da estrada?
- Acho, meu filho. Mesmo que muitas sejam perdidas, algumas certamente acabam caindo na terra e com o tempo vão brotar.
- Mesmo assim, demoram em crescer, precisam de água...
- Ah, eu faço minha parte. Sempre há dias de chuva. Além disso, apesar da demora, se eu não jogar as sementes, as flores nunca vão nascer.
Dizendo isso, a velhinha virou-se para a janela aberta e recomeçou seu "trabalho". O homem desceu logo adiante, achando que a velhinha já estava meio "caduca".
O tempo passou. Um dia, no mesmo ônibus, sentado à janela, o homem levou um susto...
... Olhou para fora e viu margaridas na beira da estrada, hortênsias azuis, rosas, cravos, dálias... A paisagem estava colorida, perfumada, linda. O homem lembrou-se da velhinha, procurou-a no ônibus e...nada !
Acabou perguntando para o cobrador, que conhecia todo mundo...
- A velhinha das sementes?
- Pois é, morreu de pneumonia, no mês passado...
O homem voltou para o seu lugar e continuou olhando a paisagem florida pela janela, e sentiu uma lágrima correr pelo rosto, e um sorriso desabrochar em sua face...
"Quem diria, as flores brotaram mesmo..."
“Mas, pensando bem, de que adiantou o trabalho da velhinha ? A coitada morreu, e não pode ver esta beleza toda que ela fora responsável..."
Nesse instante, o homem escutou atrás de si, uma gostosa risada de criança...
Num banco logo atrás, um garotinha apontava pela janela entusiasmada...
- Olha mamãe, que lindo, quanta flor pela estrada... Como se chamam aquelas azuis?...e as branquinhas?
Então, o homem entendeu o que a velhinha tinha feito...
Mesmo não estando ali para contemplar as flores que tinha plantado, a velhinha devia estar feliz. Afinal, ela tinha dado um presente maravilhoso para as pessoas.
No dia seguinte, o homem entrou no ônibus, sentou-se numa janela e, com um sorriso maroto nos lábios, tirou um pacotinho do bolso...
“Se não houver frutos, valeu a beleza das flores. Se não houver flores, valeu a sombra das folhas. Se não houver folhas, valeu a intenção da semente”.
quarta-feira, 30 de maio de 2012
Julgamento
Certa vez, em uma cidade do interior de Minas, um padeiro foi ao
delegado e deu queixas do vendedor de queijos que segundo ele estava
roubando, pois vendia 800 gramas de queijo e dizia estar vendendo 1
kilo.
O delegado pegou o queijo de 1 kilo e constatou que só pesava 800 gramas e mandou então prender o vendedor de queijos sob a acusação de estar fraudando a balança.
O vendedor de queijos ao ser notificado da acusação, confessou ao delegado que não tinha peso em casa e por isso, todos os dias comprava dois pães de meio kilo cada, colocava os pães em um prato da balança e o queijo em outro e quando o fiel da balança se equilibrava ele então sabia que tinha um kilo de queijo.
o delegado para tirar a prova mandou comprar dois pães na padaria do acusador e pode constatar que dois pães de meio kilo se equivaliam a um kilo de queijo. concluiu o delegado que quem estava fraudando a balança era o mesmo que estava acusando o vendedor de queijos.
Nós somos um pouco assim e muitas vezes acusamos os outros de nossos próprios vícios
O delegado pegou o queijo de 1 kilo e constatou que só pesava 800 gramas e mandou então prender o vendedor de queijos sob a acusação de estar fraudando a balança.
O vendedor de queijos ao ser notificado da acusação, confessou ao delegado que não tinha peso em casa e por isso, todos os dias comprava dois pães de meio kilo cada, colocava os pães em um prato da balança e o queijo em outro e quando o fiel da balança se equilibrava ele então sabia que tinha um kilo de queijo.
o delegado para tirar a prova mandou comprar dois pães na padaria do acusador e pode constatar que dois pães de meio kilo se equivaliam a um kilo de queijo. concluiu o delegado que quem estava fraudando a balança era o mesmo que estava acusando o vendedor de queijos.
Nós somos um pouco assim e muitas vezes acusamos os outros de nossos próprios vícios
História de Vida
Corri ao mercado para comprar uns presentinhos, que eu não havia conseguido comprar antes.
Quando eu vi todas aquelas pessoas no mercado, comecei a reclamar
comigo mesma: Isto vai demorar a vida toda, e eu ainda tenho tantas
coisas para fazer, outros lugares para ir.
Como eu gostaria de poder apenas me deitar, dormir e só acordar após tudo isso.
Sem notar, eu fui andando até a seção de brinquedos, e lá eu
comecei a bisbilhotar os preços, imaginando se as crianças realmente
brincam com esses brinquedos tão caros.
Enquanto eu olhava a seção de brinquedos, eu notei um garoto de mais ou menos 5 anos pressionado uma boneca contra o peito.
Ele acarinhava o cabelo da boneca e olhava tão triste, e fiquei
tentando imaginar para quem seria aquela boneca que ele tanto apertava.
O menino virou-se para uma senhora próximo à ele e disse:
Vovó, você tem certeza que eu não tenho dinheiro suficiente para comprar esta boneca?
A senhora respondeu: Você sabe que o seu dinheiro não é suficiente, meu querido!
E ela disse ao menino, que ele poderia ficar ali olhando os
brinquedos por 5 minutos, enquanto ela iria olhar outra coisa. O pequeno
menino estava segurando a boneca em suas mãos. Finalmente eu comecei a andar em direção ao garoto e perguntei para quem ele queria dar aquela boneca. E ele respondeu:
"Esta é a boneca que a minha irmã mais adorava, e queria muito
ganhar. Ela estava tão certa que o Papai daria esta boneca para ela este
ano."
Eu disse: "Não fique tão preocupado, eu acho que ele irá dar a boneca para sua irmã."
Mas ele triste me disse: "Não, o Papai não poderá levar a boneca
onde ela está agora. Eu tenho que dar esta boneca pra minha mãe, assim
ela poderá dar a boneca à minha irmã, quando ela for lá."
Seus olhos se encheram de lágrimas enquanto ele falava: "Minha irmã
teve que ir embora para sempre. O papai me disse que a mamãe também irá
embora para perto dela em breve. Então eu pensei que a mamãe poderia
levar a boneca com ela e entregar a minha irmã.".
Meu coração parou de bater.
Aquele garotinho olhou para mim e me disse: "Eu disse ao papai para
dizer a mamãe não ir ainda. Eu pedi à ele que esperasse até eu voltar
do mercado."
Depois ele me mostrou uma foto muito bonita dele rindo, e me disse:
"Eu também quero que a mamãe leve esta foto, assim ela também não
se esquecerá de mim. Eu amo a minha mãe e gostaria que ela não tivesse
que partir agora, mas meu pai disse que ela tem que ir para ficar com a
minha irmãzinha."
Ai ele ficou olhando para a boneca com os olhos tristes e muito quietinho.
Eu rapidamente procurei minha carteira e peguei algumas notas e
disse para o garoto: "E se nós contássemos novamente o seu dinheiro, só
para termos certeza de que você tem o dinheiro para comprar a boneca?
Coloquei as minhas notas junto ao dinheiro dele, sem que ele percebesse, e começamos a contar o dinheiro.
Depois que contamos, o dinheiro iria dar para comprar a boneca e ainda sobraria um pouco.
E o garotinho disse: "Obrigado Senhor por atender o meu pedido e me dar o dinheiro suficiente para comprar a boneca"
Aí ele olhou para mim e disse: "Ontem antes de dormir eu pedi à
Deus que fizesse com que eu tivesse dinheiro suficiente para comprar a
boneca, assim a mamãe poderia levar a boneca.
Ele me ouviu ...e eu também queria um pouco mais de dinheiro para
comprar uma rosa branca para minha mãe, mas eu não ousaria pedir mais
nada à Deus. E Ele me deu dinheiro suficiente para comprar a boneca e a
rosa branca.
Você sabe, a minha mãe adora rosas brancas."
Uns minutos depois, a senhora voltou e eu fui embora sem ser notada.
Terminei minhas compras num estado totalmente diferente do que havia começado.
Entretanto não conseguia tirar aquele garotinho do meu pensamento.
Então lembrei-me de uma notícia no jornal local de dois dias atrás,
quando foi mencionado que um homem bêbado numa caminhonete, bateu em
outro carro, e que no carro estavam uma jovem senhora e uma menininha.
A criança havia falecido na mesma hora e a mãe estava em estado
grave na UTI, e que a família havia decidido desligar as máquinas, uma
vez; que a jovem não sairia do estado de coma. E pensei, será que seria a
família daquele garotinho?
Dois dias após meu encontro com o garotinho, eu li no jornal que a
jovem senhora havia falecido. Eu não pude me conter e sai para comprar
rosas brancas fui ao velório daquela jovem .... Ela estava segurando uma
linda rosa branca em suas mãos, junto com a foto do garotinho e com a
boneca em seu peito.
Eu deixei o local chorando, sentindo que a minha vida havia mudado
para sempre. O amor daquele garotinho por sua mãe e irmã continua
gravado em minha memória até hoje. É difícil de acreditar e imaginar que
numa fração de segundos, um bêbado tenha tirado tudo daquele pequeno
garotinho.
Como Se Escreve
Quando Joey tinha somente cinco anos, a professora do jardim de
infância pediu aos alunos que fizessem um desenho de alguma coisa que
eles amavam. Joey desenhou a sua família. Depois, traçou um grande
círculo com lápis vermelho ao redor das figuras. Desejando escrever uma
palavra acima do círculo, ele saiu de sua mesinha e foi até à mesa da
professora e disse:
- Professora, como a gente escreve...? Ela não o deixou concluir a pergunta. Mandou-o voltar para o seu lugar e não se atrever mais a interromper a aula.
Joey dobrou o papel e o guardou no bolso. Quando retornou para sua casa, naquele dia, ele se lembrou do desenho e o tirou do bolso. Alisou-o bem sobre a mesa da cozinha, foi até sua mochila, pegou um lápis e olhou para o grande círculo vermelho.
Sua mãe estava preparando o jantar, indo e vindo do fogão para a pia, para a mesa. Ele queria terminar o desenho antes de mostrá-lo para ela e disse.
- Mamãe, como a gente escreve...?
- Menino, não dá para ver que estou ocupada agora? Vá brincar lá fora. E não bata a porta, foi a resposta dela. Ele dobrou o desenho e o guardou no bolso.
Naquela noite, ele tirou outra vez o desenho do bolso. Olhou para o grande círculo vermelho, foi até à cozinha e pegou o lápis. Ele queria terminar o desenho antes de mostrá-lo para seu pai. Alisou bem as dobras e colocou o desenho no chão da sala, perto da poltrona reclinável do seu pai e disse .
- Papai, como a gente escreve...?
- Joey, estou lendo o jornal e não quero ser interrompido. Vá brincar lá fora. E não bata a porta. O garoto dobrou o desenho e o guardou no bolso. No dia seguinte, quando sua mãe separava a roupa para lavar, encontrou no bolso da calça do filho enrolados num papel, uma pedrinha, um pedaço de barbante e duas bolinhas de gude. Todos os tesouros que ele catara enquanto brincava fora de casa. Ela nem abriu o papel. Atirou tudo no lixo.
Os anos passaram...
Quando Joey tinha 28 anos, sua filha de cinco anos, Annie fez um desenho. Era o desenho de sua família. O pai riu quando ela apontou uma figura alta, de forma indefinida e ela disse.
- Este aqui é você, papai! A garota também riu. O pai olhou para o grande círculo vermelho feito por sua filha, ao redor das figuras e lentamente começou a passar o dedo sobre o círculo.
Annie desceu rapidamente do colo do pai e avisou: eu volto logo! E voltou. Com um lápis na mão. Acomodou-se outra vez nos joelhos do pai, posicionou a ponta do lápis perto do topo do grande círculo vermelho e perguntou.
- Papai, como a gente escreve amor? Ele abraçou a filha, tomou a sua mãozinha e a foi conduzindo, devagar, ajudando-a a formar as letras, enquanto dizia: amor, querida, amor se escreve com as letras T...E...M...P...O (TEMPO).
Conjugue o verbo amar todo o tempo. Use o seu tempo para amar. Crie um tempo extra para amar, não esquecendo que para os filhos, em especial, o que importa é ter quem ouça e opine, quem participe e vibre, quem conheça e incentive.
Não espere seu filho ter que descobrir sozinho como se soletra amor, família, afeição.
Por fim, lembre: se você não tiver tempo para amar, crie.
Afinal, o ser humano é um poço de criatividade e o tempo...bom, o tempo é uma questão de escolha.
- Professora, como a gente escreve...? Ela não o deixou concluir a pergunta. Mandou-o voltar para o seu lugar e não se atrever mais a interromper a aula.
Joey dobrou o papel e o guardou no bolso. Quando retornou para sua casa, naquele dia, ele se lembrou do desenho e o tirou do bolso. Alisou-o bem sobre a mesa da cozinha, foi até sua mochila, pegou um lápis e olhou para o grande círculo vermelho.
Sua mãe estava preparando o jantar, indo e vindo do fogão para a pia, para a mesa. Ele queria terminar o desenho antes de mostrá-lo para ela e disse.
- Mamãe, como a gente escreve...?
- Menino, não dá para ver que estou ocupada agora? Vá brincar lá fora. E não bata a porta, foi a resposta dela. Ele dobrou o desenho e o guardou no bolso.
Naquela noite, ele tirou outra vez o desenho do bolso. Olhou para o grande círculo vermelho, foi até à cozinha e pegou o lápis. Ele queria terminar o desenho antes de mostrá-lo para seu pai. Alisou bem as dobras e colocou o desenho no chão da sala, perto da poltrona reclinável do seu pai e disse .
- Papai, como a gente escreve...?
- Joey, estou lendo o jornal e não quero ser interrompido. Vá brincar lá fora. E não bata a porta. O garoto dobrou o desenho e o guardou no bolso. No dia seguinte, quando sua mãe separava a roupa para lavar, encontrou no bolso da calça do filho enrolados num papel, uma pedrinha, um pedaço de barbante e duas bolinhas de gude. Todos os tesouros que ele catara enquanto brincava fora de casa. Ela nem abriu o papel. Atirou tudo no lixo.
Os anos passaram...
Quando Joey tinha 28 anos, sua filha de cinco anos, Annie fez um desenho. Era o desenho de sua família. O pai riu quando ela apontou uma figura alta, de forma indefinida e ela disse.
- Este aqui é você, papai! A garota também riu. O pai olhou para o grande círculo vermelho feito por sua filha, ao redor das figuras e lentamente começou a passar o dedo sobre o círculo.
Annie desceu rapidamente do colo do pai e avisou: eu volto logo! E voltou. Com um lápis na mão. Acomodou-se outra vez nos joelhos do pai, posicionou a ponta do lápis perto do topo do grande círculo vermelho e perguntou.
- Papai, como a gente escreve amor? Ele abraçou a filha, tomou a sua mãozinha e a foi conduzindo, devagar, ajudando-a a formar as letras, enquanto dizia: amor, querida, amor se escreve com as letras T...E...M...P...O (TEMPO).
Conjugue o verbo amar todo o tempo. Use o seu tempo para amar. Crie um tempo extra para amar, não esquecendo que para os filhos, em especial, o que importa é ter quem ouça e opine, quem participe e vibre, quem conheça e incentive.
Não espere seu filho ter que descobrir sozinho como se soletra amor, família, afeição.
Por fim, lembre: se você não tiver tempo para amar, crie.
Afinal, o ser humano é um poço de criatividade e o tempo...bom, o tempo é uma questão de escolha.
Não Espere
Não espere um sorriso,para ser gentil.
Não espere ser amado, para amar.
Não espere ficar sozinho, para reconhecer
o amor de quem está ao seu lado.
Não espere a queda, para lembrar-se do conselho.
Não espere por pessoas perfeitas,para então se apaixonar.
Não espere a mágoa, para pedir perdão.
Não espere a separação,para buscar a reconciliação.
Não espere elogios,para acreditar em si mesmo.
Não espere a dor, para acreditar na oração.
Seja sempre você,autêntico e sincero.
terça-feira, 29 de maio de 2012
sexta-feira, 25 de maio de 2012
Um Sol Diferente
Nesse dia eu lhe desejo um sol diferente.
Que apesar de todas as dificuldades, apesar de algumas tristezas que insistem, que mesmo com essa montanha erguida, o sol possa ser seu presente mais doce.
Desejo ao seu coração o querer que ele quer.
Que nas palavras que ele sussurra dentro do seu peito, sejam ouvidas aquelas que têm sabor de liberdade.
Que você esteja atenta para o sopro da sua vontade real, e jamais desista dos seus passos em direção à verdade.
Desejo que sua percepção acorde mais plena no calor de um sol novo e renovador.
Que ele lhe encoraje às atitudes que estão querendo respirar.
Aquelas que sempre são substituídas, Aquelas que não se arrojam por ter os pesos de conceitos por demais antigos.
Desejo que você aceite seu tempo, seja ele qual for.
Que sinta serenidade na espera necessária para que a semente plantada brote no tempo certo.
Desejo então que sua flor seja inteira, e mesmo que inicialmente pequena e frágil, ela lhe traga as luzes de uma estrada azul.
Que sua sabedoria esteja desperta aguardando com tranquilidade o desabrochar da sua flor.
Em paz, em cadência ritmada com o aprendizado que vem chegando.
Em mais suaves permissões a você.
Em muito mais reconhecimento da sua coragem.
Desejo a você um sol diferente neste seu dia.
Espalhando seu sorriso pela densidade das nuvens, simplificando o aspecto complicado de alguns momentos e mostrando-lhe a fonte essencial para sua sede.
Desejo que a cada instante você desnude mais seu coração e deixe que nele vibre em tom maior: O AMOR.
O amor na sua expressão mais simples.
Que não mede, não faz contas e que tem o poder de lhe erguer acima de todas as montanhas escuras.
Que apesar de todas as dificuldades, apesar de algumas tristezas que insistem, que mesmo com essa montanha erguida, o sol possa ser seu presente mais doce.
Desejo ao seu coração o querer que ele quer.
Que nas palavras que ele sussurra dentro do seu peito, sejam ouvidas aquelas que têm sabor de liberdade.
Que você esteja atenta para o sopro da sua vontade real, e jamais desista dos seus passos em direção à verdade.
Desejo que sua percepção acorde mais plena no calor de um sol novo e renovador.
Que ele lhe encoraje às atitudes que estão querendo respirar.
Aquelas que sempre são substituídas, Aquelas que não se arrojam por ter os pesos de conceitos por demais antigos.
Desejo que você aceite seu tempo, seja ele qual for.
Que sinta serenidade na espera necessária para que a semente plantada brote no tempo certo.
Desejo então que sua flor seja inteira, e mesmo que inicialmente pequena e frágil, ela lhe traga as luzes de uma estrada azul.
Que sua sabedoria esteja desperta aguardando com tranquilidade o desabrochar da sua flor.
Em paz, em cadência ritmada com o aprendizado que vem chegando.
Em mais suaves permissões a você.
Em muito mais reconhecimento da sua coragem.
Desejo a você um sol diferente neste seu dia.
Espalhando seu sorriso pela densidade das nuvens, simplificando o aspecto complicado de alguns momentos e mostrando-lhe a fonte essencial para sua sede.
Desejo que a cada instante você desnude mais seu coração e deixe que nele vibre em tom maior: O AMOR.
O amor na sua expressão mais simples.
Que não mede, não faz contas e que tem o poder de lhe erguer acima de todas as montanhas escuras.
quinta-feira, 24 de maio de 2012
Dicas para uma vida melhor
Use sua inteligência para agradar, não para abusar.
Gaste menos do que ganha.
Diga sempre “por favor”.
Lembre-se do aniversário dos outros.
Dê uma boa gorjeta ao garçom que o atende com freqüência.
Tenha um aperto de mão firme.
Olhe as pessoas nos olhos.
Diga sempre “muito obrigado”.
Só use cartões de crédito para conveniência, nunca para crédito.
Crie o hábito de fazer coisas boas pelas pessoas sem que elas descubram que foi você.
Exija o melhor, mas pague por isso sem reclamar.
Nunca desista de ninguém. Milagres acontecem todos os dias.
Faça novos amigos, mas cultive os antigos.
Devolva tudo que pegar emprestado.
Saiba perdoar a si mesmo e aos outros.
Trate todo mundo que você conhece como você próprio gostaria de ser tratado.
Saiba guardar segredos.
Seja corajoso. Mesmo que você não seja, finja ser.
Aceite sempre uma mão estendida.
Reconheça seus erros.
Não se meta com drogas e não ande com quem o faz.
Não fique se preocupando com o que os outros vão dizer.
Sorria muito. Não custa nada – e não tem preço.
Aprenda a prestar atenção. Às vezes a oportunidade bate à porta muito baixinho.
Dê uma boa gorjeta ao garçom que o atende com freqüência.
Tenha um aperto de mão firme.
Olhe as pessoas nos olhos.
Diga sempre “muito obrigado”.
Só use cartões de crédito para conveniência, nunca para crédito.
Crie o hábito de fazer coisas boas pelas pessoas sem que elas descubram que foi você.
Exija o melhor, mas pague por isso sem reclamar.
Nunca desista de ninguém. Milagres acontecem todos os dias.
Faça novos amigos, mas cultive os antigos.
Devolva tudo que pegar emprestado.
Saiba perdoar a si mesmo e aos outros.
Trate todo mundo que você conhece como você próprio gostaria de ser tratado.
Saiba guardar segredos.
Seja corajoso. Mesmo que você não seja, finja ser.
Aceite sempre uma mão estendida.
Reconheça seus erros.
Não se meta com drogas e não ande com quem o faz.
Não fique se preocupando com o que os outros vão dizer.
Sorria muito. Não custa nada – e não tem preço.
Aprenda a prestar atenção. Às vezes a oportunidade bate à porta muito baixinho.
Grave o nome das pessoas.
Cachoeira
Observe a cachoeira, perderia sua canção se fossem tiradas as pedras do
seu caminho São os obstáculos que fazem suas águas prosseguirem. Nenhuma
rocha, por mais resistente que seja, é capaz de deter a água. Ela tem
sabedoria para contorná-la e seguir em frente, com a força da suavidade…
Nada é mais suave e nada é mais forte do que a água, caminha firme e
lentamente, sabedora de que tem o mesmo destino do homem: seguir em
frente. Assim também é a nossa vida. Os obstáculos existem para nos
fazer caminhar cada vez mais firmes, mais determinados, totalmente
entregues, confiantes na existência. Fé é rendição. Portanto, quando o
sofrimento bater à sua porta, não lamente nem se inquiete, seja apenas
testemunha da dor. Sinta-se um privilegiado porque é das batalhas que
surge a alma. Diante de qualquer problema que lhe pareça sem solução,
tome uma atitude inteligente, a seu favor: Respire… Quando menos uma
pessoa merecer o seu amor, é quando ela mais necessita dele. Perdoe,
perdoe quantas vezes forem necessárias, liberte seu coração do
ressentimento, abra-se para novas emoções Seja flexível como as flores,
como as borboletas… experimente todos os perfumes. Estenda a mão,
ofereça a sua compreensão, o seu amor. Viemos a este planeta para
aprender a amar. Apenas isso. Então ame! Pouco ou muito, não importa.
Importante é amar sempre. Só o amor realiza a mágica de se multiplicar
quando é dividido.
terça-feira, 22 de maio de 2012
A Dor Que Dói Mais
Trancar o dedo numa porta dói. Bater com o queixo no chão dói. Torcer o
tornozelo dói. Um tapa, um soco, um pontapé, dóem. Dói bater a cabeça
na quina da mesa, dói morder a língua, dói cólica, cárie e pedra no
rim. Mas o que mais dói é saudade.
Saudade de um irmão que mora longe. Saudade de uma cachoeira da infância. Saudade do gosto de uma fruta que não se encontra mais. Saudade do pai que já morreu. Saudade de um amigo imaginário que nunca existiu. Saudade de uma cidade. Saudade da gente mesmo, quando se tinha mais audácia e menos cabelos brancos. Dóem essas saudades todas.
Mas a saudade mais dolorida é a saudade de quem se ama. Saudade da pele, do cheiro, dos beijos. Saudade da presença, e até da ausência consentida. Você podia ficar na sala e ele no quarto, sem se verem, mas sabiam-se lá. Você podia ir para o aeroporto e ele para o dentista, mas sabiam-se onde. Você podia ficar o dia sem vê-lo, ele o dia sem vê-la, mas sabiam-se amanhã. Mas quando o amor de um acaba, ao outro sobra uma saudade que ninguém sabe como deter.
Saudade é não saber. Não saber mais se ele continua se gripando no inverno. Não saber mais se ela continua clareando o cabelo. Não saber se ele ainda usa a corrente que você deu. Não saber se ela foi na consulta com o cardiologista como prometeu. Não saber se ele tem comido frango de padaria, se ela tem assistido as aulas de inglês, se ele aprendeu a entrar na Internet, se ela aprendeu a estacionar entre dois carros, se ele continua correndo 5 km, se ela continua preferindo suco de Tomate, se ele continua sorrindo, se ela continua dançando, se ele continua pescando, se ela continua lhe amando.
Saudade é não saber. Não saber o que fazer com os dias que ficaram mais compridos, não saber como encontrar tarefas que lhe cessem o pensamento, não saber como frear as lágrimas diante de uma música, não saber como vencer a dor de um silêncio que nada preenche.
Saudade é não querer saber. Não querer saber se ele está com outra, se ela está feliz, se ele está mais magro, se ela está mais bela. Saudade é nunca mais querer saber de quem se ama, e ainda assim, doer.
Saudade de um irmão que mora longe. Saudade de uma cachoeira da infância. Saudade do gosto de uma fruta que não se encontra mais. Saudade do pai que já morreu. Saudade de um amigo imaginário que nunca existiu. Saudade de uma cidade. Saudade da gente mesmo, quando se tinha mais audácia e menos cabelos brancos. Dóem essas saudades todas.
Mas a saudade mais dolorida é a saudade de quem se ama. Saudade da pele, do cheiro, dos beijos. Saudade da presença, e até da ausência consentida. Você podia ficar na sala e ele no quarto, sem se verem, mas sabiam-se lá. Você podia ir para o aeroporto e ele para o dentista, mas sabiam-se onde. Você podia ficar o dia sem vê-lo, ele o dia sem vê-la, mas sabiam-se amanhã. Mas quando o amor de um acaba, ao outro sobra uma saudade que ninguém sabe como deter.
Saudade é não saber. Não saber mais se ele continua se gripando no inverno. Não saber mais se ela continua clareando o cabelo. Não saber se ele ainda usa a corrente que você deu. Não saber se ela foi na consulta com o cardiologista como prometeu. Não saber se ele tem comido frango de padaria, se ela tem assistido as aulas de inglês, se ele aprendeu a entrar na Internet, se ela aprendeu a estacionar entre dois carros, se ele continua correndo 5 km, se ela continua preferindo suco de Tomate, se ele continua sorrindo, se ela continua dançando, se ele continua pescando, se ela continua lhe amando.
Saudade é não saber. Não saber o que fazer com os dias que ficaram mais compridos, não saber como encontrar tarefas que lhe cessem o pensamento, não saber como frear as lágrimas diante de uma música, não saber como vencer a dor de um silêncio que nada preenche.
Saudade é não querer saber. Não querer saber se ele está com outra, se ela está feliz, se ele está mais magro, se ela está mais bela. Saudade é nunca mais querer saber de quem se ama, e ainda assim, doer.
segunda-feira, 21 de maio de 2012
Aprenda a amar
Talvez seja tão simples, tolo e natural que você nunca tenha parado para
pensar: aprenda a fazer bonito o seu amor. Ou fazer o seu amor ser ou
ficar bonito. Aprenda, apenas, a tão difícil arte de amar bonito. Gostar
é tão fácil que ninguém aceita aprender.
Tenho visto muito amor por aí, Amores mesmo, bravios, gigantescos, descomunais, profundos, sinceros, cheios de entrega, doação e dádiva,mas esbarram na dificuldade de se tornar bonito. Apenas isso: bonitos,belos ou embelezados, tratados com carinho, cuidado e atenção. Amores levados com arte e ternura de mãos jardineiras.
Tenho visto muito amor por aí, Amores mesmo, bravios, gigantescos, descomunais, profundos, sinceros, cheios de entrega, doação e dádiva,mas esbarram na dificuldade de se tornar bonito. Apenas isso: bonitos,belos ou embelezados, tratados com carinho, cuidado e atenção. Amores levados com arte e ternura de mãos jardineiras.
Aí esses amores que são verdadeiros, eternos e descomunais de repente se
percebeu ameaçados apenas e tão somente porque não sabem ser bonitos:
cobram; exigem; rotinizam; descuidam; reclamam; deixam de
compreender;necessitam mais do que oferecem; precisam mais do que
atendem; enchem-se de razões. Sim, de razões. Ter razão é o maior perigo
no amor.
Quem tem razão sempre se sente no direito (e o tem) de reinvindicar, de exigir justiça, equidade, equiparação, sem atinar que o que está sem razão talvez passe por um momento de sua vida no qual não possa ter razão. Nem queira. Ter razão é um perigo: em geral enfeia o amor, pois é invocado com justiça mas na hora errada. Amar bonito é saber a hora de ter razão.
Quem tem razão sempre se sente no direito (e o tem) de reinvindicar, de exigir justiça, equidade, equiparação, sem atinar que o que está sem razão talvez passe por um momento de sua vida no qual não possa ter razão. Nem queira. Ter razão é um perigo: em geral enfeia o amor, pois é invocado com justiça mas na hora errada. Amar bonito é saber a hora de ter razão.
Ponha a mão na consciência. Você tem certeza que está fazendo o seu amor bonito?
De que está tirando do gesto, da ação, da reação, do olhar, da saudade,
da alegria do encontro, da dor do desencontro, a maior beleza possível?
Talvez não. Cheio ou cheia de razões, você espera do amor apenas aquilo
que é exigido por suas partes necessitadas, quando talvez dele devesse
pouco esperar, para valorizar melhor tudo de bom que de vez em quando
ele pode trazer.Quem espera mais do que isso sofre, e sofrendo deixa de amar bonito. Sofrendo, deixa de ser alegre, igual criança.E sem soltar a criança, nenhum amor é bonito.
Não tema o romantismo. Derrube as cercas da opinião alheia. Faça coroas de margaridas e enfeite a cabeça de quem você ama. Saia cantando e olhe alegre.
Recomendam-se: encabulamentos; ser pego em flagrante gostando; não se cansar de olhar, e olhar; não atrapalhar a convivência com teorizações; adiar sempre, se possível com beijos, “aquela conversa importante que precisamos ter”, arquivar se possível, as reclamações pela pouca atenção recebida. Para quem ama toda atenção é sempre pouca. Quem ama feio não sabe que pouca atenção pode ser toda atenção possível.Quem ama bonito não gasta o tempo dessa atenção cobrando a que deixou de ter.
Não teorize sobre o amor (deixe isso para nós, pobres escritores que
vemos a vida como criança de nariz encostado na vitrine, cheia de
brinquedos dos nossos sonhos) :não teorize sobre o amor, ame. Siga o
destino dos sentimentos aqui e agora.
Não tenha medo exatamente de tudo o que você teme, como: a
sinceridade;não dar certo; depois vir a sofrer (sofrerá de qualquer
jeito); abrir o coração;contar a verdade do tamanho do amor que sente.Jogue pro alto todas as jogadas, estratagemas, golpes, espertezas, atitudes sabidamente eficazes (não é sábio ser sabido): seja apenas você no auge de sua emoção e carência, exatamente aquele você que a vida impede de ser. Seja você cantando desafinado, mas todas as manhãs. Falando besteiras, mas criando sempre. Gaguejando flores. Sentindo o coração bater como no tempo do Natal infantil. Revivendo os carinhos que instruiu em criança. Sem medo de dizer, eu quero, eu gosto, eu estou com vontade.
Talvez aí você consiga fazer o seu amor bonito, ou fazer bonito o seu amor,ou bonitar fazendo seu amor, ou amar fazendo o seu amor bonito(a ordem das frases não altera o produto), sempre que ele seja a mais verdadeira expressão de tudo o que você é e nunca, deixaram, conseguiu, soube, pôde, foi possível, ser.
Se o amor existe, seu conteúdo já é manifesto. Não se preocupe mais com ele e suas definições. Cuide agora da forma. Cuide da voz. Cuide da fala. Cuide do cuidado. Cuide do carinho. Cuide de você. Ame-se o suficiente para ser capaz de gostar do amor e só assim poder começar a tentar fazer o outro feliz.
Usina da Saúde
DEEPAK CHOPRA É indiano radicado nos EUA desde a década de 70, médico
formado na Índia, com especialização em Endocrinologia nos Estados
Unidos. Filósofo de reputação internacional, já escreveu mais de 35
livros, um dos mais respeitados pensadores da atualidade. “Somos as
únicas criaturas na face da terra capazes de mudar nossa biologia pelo
que pensamos e sentimos! Nossas células estão constantemente
bisbilhotando nossos pensamentos e sendo modificados por eles. Um surto
de depressão pode arrasar seu sistema imunológico; apaixonar-se, ao
contrário, pode fortificá-lo tremendamente. A alegria e a realização nos
mantém saudáveis e prolongam a vida. A recordação de uma situação
estressante, que não passa de um fio de pensamento, libera o mesmo fluxo
de hormônios destrutivos que o estresse . Suas células estão
constantemente processando as experiências e metabilizando-as de acordo
com seus pontos de vista pessoais. Não se pode simplesmente captar dados
brutos e carimbá-los com um julgamento. Você se transforma na
interpretação quando a internaliza. Quem está deprimido por causa da
perda de um emprego projeta tristeza por toda parte no corpo – a
produção de neurotransmissores por parte do cérebro reduz-se, o nível de
hormônios baixa, o ciclo de sono é interrompido, os receptores
neuropeptiídicos na superfície externa das células da pele tornam-se
distorcidos, as plaquetas sanguíneas ficam mais viscosas e mais
propensas a formar grumos e até suas lágrimas contêm traços químicos
diferentes das lágrimas de alegria. Todo este perfil bioquímico será
drasticamente alterado quando a pessoa encontra uma nova posição. Isto
reforça a grande necessidade de usar nossa consciência para criar os
corpos que realmente desejamos. A ansiedade por causa de um exame acaba
passando, assim como a depressão por causa de um emprego perdido. O
processo de envelhecimento, contudo, tem que ser combatido a cada dia.
Shakespeare não estava sendo metafórico quando Próspero disse: “ Nós
somos feitos da mesma matéria dos sonhos.” Você quer saber como esta seu
corpo hoje? Lembre de seus pensamentos de ontem. Quer saber como estará
seu corpo amanhã? Olhe seus pensamentos hoje!” “Ou você abre seu
coração, ou algum cardiologista o fará por você!”
Viajantes do Tempo
Há uma grande diferença entre ficar velho e evoluir no tempo, já que
somos viajantes da eternidade, não devemos ficar velhos, mas sim crescer
espiritualmente enquanto é tempo. Não paramos de amar quando
envelhecemos, envelhecemos quando paramos de amar… …ria sempre…ria de si
mesma…ria todos os dias para manter o bom humor em dia e para eternizar
a juventude espiritual. Nunca deixe de sonhar….sonhe….busque,
estabeleça metas. Quando deixamos de sonhar abdicamos da vida e da
esperança. Há muitos que morrem sem saber quando perderam seus sonhos.
Não devemos nos arrepender daquilo que fizemos mas sim do que deixamos
de fazer e o temor da morte é somente para aqueles que tem remorsos por
terem violentado as leis de Deus. Ficar velho é inevitável….evoluir no
tempo é opcional. Ame a Deus sobre todas as coisas.
Não se preocupe
Não se preocupe em ter o brilho da Lua… Você já tem seu próprio valor…
Deus te deu o dom da vida, aproveite este presente e brilhe… Não queira
agradar a todos, isso será quase impossível… Mas trate as pessoas com
amor e procure falar a verdade… Você pode não agradar a todos, mas terá o
amor de muitos, principalmente das pessoas sinceras… Às vezes as
pessoas não demonstram o quanto te querem bem, mas é que a gente nem
sempre sabe expressar o que sente… Temos até medo de demonstrar o que
sentimos… Por isso, não se magoe à toa… Aprenda a perdoar e você viverá
bem mais leve… Acima de tudo, acredite… Embora muitas vezes se esqueça,
você tem um grande valor para Deus…
sexta-feira, 18 de maio de 2012
Imagine
“Fizeram-nos acreditar que amor mesmo, amor a sério, só acontece uma
vez, geralmente antes dos 30 anos. Não nos contaram que o amor não é
accionado, nem chega com hora marcada. Fizeram-nos acreditar que cada um
de nós é a metade de uma laranja, e que a vida só ganha sentido quando
encontramos a outra metade.
Não contaram que já nascemos inteiros, que ninguém na nossa vida merece carregar nas costas a responsabilidade de completar o que nos falta. Nós crescemos através de nós mesmos. Se estivermos em boa companhia é só mais agradável. Fizeram-nos acreditar numa fórmula chamada “dois em um”: duas pessoas pensando igual, agindo igual, que era isso que funcionava. Não nos contaram que isso tem nome: anulação. Que só sendo indivíduos com personalidade própria é que poderemos ter uma relação saudável. Fizeram-nos acreditar que os bonitos e magros são mais amados, que os que transam pouco são caretas, que os que transam muito não são confiáveis, e que sempre haverá um chinelo velho para um pé torto.
Só não disseram que existe muito mais cabeça torta do que pé torto. Fizeram-nos acreditar que só há uma fórmula de ser feliz, a mesma para todos.
Não nos contaram que estas fórmulas não dão certo, frustram as pessoas, são alienantes.
Ah, também não nos contaram que ninguém nos vai dizer isto. Cada um vai ter que descobrir sozinho. E aí, quando estiveres muito apaixonado por ti mesmo, vais poder ser muito feliz e apaixonares-te por alguém.
Não contaram que já nascemos inteiros, que ninguém na nossa vida merece carregar nas costas a responsabilidade de completar o que nos falta. Nós crescemos através de nós mesmos. Se estivermos em boa companhia é só mais agradável. Fizeram-nos acreditar numa fórmula chamada “dois em um”: duas pessoas pensando igual, agindo igual, que era isso que funcionava. Não nos contaram que isso tem nome: anulação. Que só sendo indivíduos com personalidade própria é que poderemos ter uma relação saudável. Fizeram-nos acreditar que os bonitos e magros são mais amados, que os que transam pouco são caretas, que os que transam muito não são confiáveis, e que sempre haverá um chinelo velho para um pé torto.
Só não disseram que existe muito mais cabeça torta do que pé torto. Fizeram-nos acreditar que só há uma fórmula de ser feliz, a mesma para todos.
Não nos contaram que estas fórmulas não dão certo, frustram as pessoas, são alienantes.
Ah, também não nos contaram que ninguém nos vai dizer isto. Cada um vai ter que descobrir sozinho. E aí, quando estiveres muito apaixonado por ti mesmo, vais poder ser muito feliz e apaixonares-te por alguém.
O Sábio e a Borboleta
Havia um homem que morava com suas duas filhas, curiosas e
inteligentes. As meninas sempre faziam muitas
perguntas. Algumas ele sabia responder, outras
não. Como pretendia oferecer a elas a melhor
educação, mandou as meninas passarem férias com um sábio, que morava no alto de uma colina.
O sábio sempre respondia todas as perguntas sem hesitar. Impacientes com o sábio, as meninas resolveram inventar uma pergunta, que ele não saberia responder. Então, uma delas apareceu com uma linda borboleta azul, que usaria para pregar uma peça no sábio.
– O que você vai fazer? – perguntou a irmã?
– Vou esconder a borboleta em minhas mãos e perguntar se ela está viva ou morta. – Se ele disser que ela está morta, vou abrir minhas mãos e deixá-la voar. – Se ele disser que ela está viva, vou apertá-la e esmagá-la. E assim qualquer resposta que o sábio nos der estará errada!
As duas meninas foram, então ao encontro do sábio, que estava meditando.
– Tenho aqui uma borboleta azul. Diga-me sábio, ela está viva ou morta?
Calmamente o sábio sorriu e respondeu:
– Depende de você. Ela está em suas mãos.
Assim é a nossa vida, o nosso presente e o nosso futuro. Não devemos culpar ninguém quando algo dá errado. Somos nós os responsáveis por aquilo que conquistamos [ou não conquistamos].
Nossa vida está em nossas mãos, como a borboleta… Cabe a nós escolher o que fazer com ela!
O sábio sempre respondia todas as perguntas sem hesitar. Impacientes com o sábio, as meninas resolveram inventar uma pergunta, que ele não saberia responder. Então, uma delas apareceu com uma linda borboleta azul, que usaria para pregar uma peça no sábio.
– O que você vai fazer? – perguntou a irmã?
– Vou esconder a borboleta em minhas mãos e perguntar se ela está viva ou morta. – Se ele disser que ela está morta, vou abrir minhas mãos e deixá-la voar. – Se ele disser que ela está viva, vou apertá-la e esmagá-la. E assim qualquer resposta que o sábio nos der estará errada!
As duas meninas foram, então ao encontro do sábio, que estava meditando.
– Tenho aqui uma borboleta azul. Diga-me sábio, ela está viva ou morta?
Calmamente o sábio sorriu e respondeu:
– Depende de você. Ela está em suas mãos.
Assim é a nossa vida, o nosso presente e o nosso futuro. Não devemos culpar ninguém quando algo dá errado. Somos nós os responsáveis por aquilo que conquistamos [ou não conquistamos].
Nossa vida está em nossas mãos, como a borboleta… Cabe a nós escolher o que fazer com ela!
quinta-feira, 17 de maio de 2012
Como se fosse impossível
Aja como se fosse impossível fracassar! Não tenha medo daquilo que você
desconhece. A melhor hora para você entrar no desconhecido é a qualquer
hora. Compreenda que o medo faz com que você se acomode diante da vida,
mas o medo não será vencido apenas se você pensar positivamente. Não…
Você precisa agir! A ação te ajudará a ter menos ansiedade e mais
confiança em si mesmo. Toda prova pode ser desafiadora, mas possível.
Não é fácil vencer o medo, mas é possível. O medo pode ter a capacidade
de te fazer recuar, de manter teu talento reprimido e de fazer com que
você não alcance a plenitude da vida. Se você já se sentiu ameaçado
demais pelo fracasso na busca de algo que tanto quer… Apreensivo demais
para dividir seus sentimentos… Confortável demais para aproveitar uma
chance de tornar sua vida melhor… Intimidado demais para se defender
quando humilhado por alguém… Com medo demais de não ser amado novamente
para pôr fim a um relacionamento ruim… Nervoso demais com a idéia de se
ferir para arriscar confiar em alguém… Sem confiança suficiente para se
aventurar em novos projetos porque acha que o desafio é demais para
você… Não tente encobrir o teu medo, enfrente-o! E aja como se fosse
impossível fracassar, pois assim você terá mais chance de chegar ao
sucesso!
Folhas Secas
Ah! se viver fosse fácil não teríamos tantas dores e problemas
espalhados em todos os cantos do planeta. A dor visita a cada uma das
pessoas com tarefas que as vezes, a primeira vista, parecem injustas
demais, mas que acabam sendo necessárias para o amadurecimento do ser
humano. Problemas são como as folhas de uma árvore imensa que sempre vão
cair, de uma maneira ou outra, num ciclo sem fim, o que muda é a forma
como recolhemos essas folhas, ou como tratamos os problemas, pois muitas
vezes deixamos as folhas acumularem-se pelo chão, sem dar importância
devida para o monte que vai se formando, e quando vemos, as folhas já
tomaram conta do chão, dos cantos, frestas e até dos quintais vizinhos.
Junte as folhas diariamente, cate seus problemas e resolva-os, removendo
o que não serve mais, separando o que é importante e o que não é.
Folhas muito secas podem ser queimadas rapidamente, assim como os
problemas pequenos, que muitas vezes damos importância demais,
aumentando-os sem ao menos pensar em uma solução, paralisados pelo medo.
Não espere o Outono chegar e derrubar todas as folhas de uma vez,
mantenha seu jardim da vida sempre limpo, cultive flores (otimismo),
regue com bom humor, espalhe as sementes (caridade) por todos os
jardins, e receba da própria natureza os lucros de sua dedicação: cheiro
de terra molhada, cores e perfumes das flores, frutos que alimentam e
paz que preenche o espírito. Problemas são folhas de árvores, você é o
jardineiro e Deus o semeador da vida, e a vida pede cuidados diários.
FIQUE COM ELE QUE ELE SEMPRE CUIDARÁ DE VOCE.
FIQUE COM ELE QUE ELE SEMPRE CUIDARÁ DE VOCE.
Só depende de nós
Hoje levantei cedo pensando no que tenho a fazer antes que o relógio marque meia-noite.
É minha função escolher que tipo de dia vou ter hoje.
Posso reclamar porque está chovendo ou agradecer às águas por lavarem a poluição.
Posso ficar triste por não ter dinheiro ou me sentir encorajado para administrar minhas finanças evitando o desperdício.
Posso reclamar sobre minha saúde ou dar graças por estar vivo.
Posso me queixar dos meus pais por não terem me dado tudo o que eu queria ou posso ser grato por ter nascido. Posso reclamar por ter que ir trabalhar ou agradecer por ter trabalho.
Posso sentir tédio com as tarefas da casa ou agradecer a Deus por ter um teto para morar.
Posso lamentar decepções com amigos ou me entusiasmar com a possibilidade de fazer novas amizades.
Se as coisas não saíram como planejei posso ficar feliz por ter hoje para recomeçar.
O dia está na minha frente esperando para ser o que eu quiser.
E aqui estou eu,o escultor que pode dar forma.
“Tudo depende só de mim.”
Charles Chaplin
É minha função escolher que tipo de dia vou ter hoje.
Posso reclamar porque está chovendo ou agradecer às águas por lavarem a poluição.
Posso ficar triste por não ter dinheiro ou me sentir encorajado para administrar minhas finanças evitando o desperdício.
Posso reclamar sobre minha saúde ou dar graças por estar vivo.
Posso me queixar dos meus pais por não terem me dado tudo o que eu queria ou posso ser grato por ter nascido. Posso reclamar por ter que ir trabalhar ou agradecer por ter trabalho.
Posso sentir tédio com as tarefas da casa ou agradecer a Deus por ter um teto para morar.
Posso lamentar decepções com amigos ou me entusiasmar com a possibilidade de fazer novas amizades.
Se as coisas não saíram como planejei posso ficar feliz por ter hoje para recomeçar.
O dia está na minha frente esperando para ser o que eu quiser.
E aqui estou eu,o escultor que pode dar forma.
“Tudo depende só de mim.”
Charles Chaplin
terça-feira, 15 de maio de 2012
Coisas que a vida ensina depois dos 40 (to chegando lá)
Amor não se implora, não se pede não se espera...
Amor se vive ou não.
Ciúmes é um sentimento inútil. Não torna ninguém fiel a você.
Animais são anjos disfarçados, mandados à terra por Deus para
mostrar ao homem o que é fidelidade.
Crianças aprendem com aquilo que você faz, não com o que você diz.
As pessoas que falam dos outros pra você, vão falar de você para os outros.
Perdoar e esquecer nos torna mais jovens.
Água é um santo remédio.
Deus inventou o choro para o homem não explodir.
Ausência de regras é uma regra que depende do bom senso.
Não existe comida ruim, existe comida mal temperada.
A criatividade caminha junto com a falta de grana.
Ser autêntico é a melhor e única forma de agradar.
Amigos de verdade nunca te abandonam.
O carinho é a melhor arma contra o ódio.
As diferenças tornam a vida mais bonita e colorida.
Há poesia em toda a criação divina.
Deus é o maior poeta de todos os tempos.
A música é a sobremesa da vida.
Acreditar, não faz de ninguém um tolo. Tolo é quem mente.
Filhos são presentes raros.
De tudo, o que fica é o seu nome e as lembranças a cerca de suas ações.
Obrigada, desculpa, por favor, são palavras mágicas, chaves que
abrem portas para uma vida melhor
O amor... Ah, o amor...
O amor quebra barreiras, une facções,
destrói preconceitos,
cura doenças...
Não há vida decente sem amor!
E é certo, quem ama, é muito amado.
E vive a vida mais alegremente...
Artur da Távola
O tempo
A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa.
Quando se vê, já são seis horas!
Quando de vê, já é sexta-feira!
Quando se vê, já é natal...
Quando se vê, já terminou o ano...
Quando se vê perdemos o amor da nossa vida.
Quando se vê passaram 50 anos!
Agora é tarde demais para ser reprovado...
Se me fosse dado um dia, outra oportunidade, eu nem olhava o relógio.
Seguiria sempre em frente e iria jogando pelo caminho a casca dourada e inútil das horas...
Seguraria o amor que está a minha frente e diria que eu o amo...
E tem mais: não deixe de fazer algo de que gosta devido à falta de tempo.
Não deixe de ter pessoas ao seu lado por puro medo de ser feliz.
A única falta que terá será a desse tempo que, infelizmente, nunca mais voltará.
Mário Quintana
Quando se vê, já são seis horas!
Quando de vê, já é sexta-feira!
Quando se vê, já é natal...
Quando se vê, já terminou o ano...
Quando se vê perdemos o amor da nossa vida.
Quando se vê passaram 50 anos!
Agora é tarde demais para ser reprovado...
Se me fosse dado um dia, outra oportunidade, eu nem olhava o relógio.
Seguiria sempre em frente e iria jogando pelo caminho a casca dourada e inútil das horas...
Seguraria o amor que está a minha frente e diria que eu o amo...
E tem mais: não deixe de fazer algo de que gosta devido à falta de tempo.
Não deixe de ter pessoas ao seu lado por puro medo de ser feliz.
A única falta que terá será a desse tempo que, infelizmente, nunca mais voltará.
Mário Quintana
Há Momentos
Há momentos na vida em que sentimos tanto
a falta de alguém que o que mais queremos
é tirar esta pessoa de nossos sonhos
e abraçá-la.
Sonhe com aquilo que você quiser.
Seja o que você quer ser, porque você possui apenas uma vida e nela só se tem uma chance de fazer aquilo que se quer.
Tenha felicidade bastante para fazê-la doce.
Dificuldades para fazê-la forte.
Tristeza para fazê-la humana.
E esperança suficiente para fazê-la feliz.
As pessoas mais felizes não têm as melhores coisas.
Elas sabem fazer o melhor das oportunidades que aparecem em seus caminhos.
A felicidade aparece para aqueles que choram.
Para aqueles que se machucam.
Para aqueles que buscam e tentam sempre.
E para aqueles que reconhecem a importância das pessoas que passam por suas vidas.
O futuro mais brilhante é baseado num passado intensamente vivido.
Você só terá sucesso na vida quando perdoar os erros e as decepções do passado.
A vida é curta, mas as emoções que podemos deixar duram uma eternidade.
A vida não é de se brincar porque um belo dia se morre.
Clarice Lispector
Sonhe com aquilo que você quiser.
Seja o que você quer ser, porque você possui apenas uma vida e nela só se tem uma chance de fazer aquilo que se quer.
Tenha felicidade bastante para fazê-la doce.
Dificuldades para fazê-la forte.
Tristeza para fazê-la humana.
E esperança suficiente para fazê-la feliz.
As pessoas mais felizes não têm as melhores coisas.
Elas sabem fazer o melhor das oportunidades que aparecem em seus caminhos.
A felicidade aparece para aqueles que choram.
Para aqueles que se machucam.
Para aqueles que buscam e tentam sempre.
E para aqueles que reconhecem a importância das pessoas que passam por suas vidas.
O futuro mais brilhante é baseado num passado intensamente vivido.
Você só terá sucesso na vida quando perdoar os erros e as decepções do passado.
A vida é curta, mas as emoções que podemos deixar duram uma eternidade.
A vida não é de se brincar porque um belo dia se morre.
Clarice Lispector
segunda-feira, 14 de maio de 2012
A minha felicidade não é a sua
No mais recente livro de Carlos Moraes, o ótimo, Agora
Deus vai te pegar lá fora, há um trecho em que uma mulher ouve a
seguinte pergunta de um major: "Por que você não é feliz como todo
mundo?". A que ela responde mais ou menos assim: "Como o senhor ousa
dizer que não sou feliz? O que o senhor sabe do que eu digo para o meu
marido depois do amor? E do que eu sinto quando ouço Vivaldi?E do que eu
rio com meu filho? E por que mundos viajo quando leio Murilo Mendes? A
sua felicidade, que eu respeito, não é minha, major".
E assim é. Temos a pretensão de decretar quem é feliz ou infeliz de acordo com nossa ótica particular, como se felicidade fosse algo que pudesse ser visualizado. Somos apresentados a alguém com olheiras profundas e imediatamente passamos a lamentar suas prováveis noites insones causadas por problemas tortuosos. Ou alguém faz uma queixa infantil da esposa e rapidamente decretamos que é um fracassado no amor, que seu casamento deve ser um inferno, pobre sujeito. É nessas horas que junto as pontas dos cinco dedos da mão e sacudo-a no ar, feito uma italiana indignada: mas que sabemos nós da vida dos outros, catzo?
Nossos momentos felizes se dão, quase todos, na intimidade, quando ninguém está nos vendo. O barulho da chave da porta, de madrugada, trazendo um adolescente de volta pra casa. O cálice de vinho oferecido por uma amiga com quem acabamos de fazer as pazes. Sentar no cinema, sozinha, para assistir o filme tão esperado. Depois de anos com o coração em marcha lenta, rever um ex-amor e descobrir que ainda é capaz de sentir palpitações. Os acordos secretos que temos com com filhos, netos, amigos. A emoção provocada por uma frase de um livro. A felicidade de uma cura. E a infelicidade aceita como parte do jogo - ninguém é tão feliz quanto aquele que lida bem com suas precariedades.
O que sei eu sobre aquele que parece radiante e aquela outra que parece à beira do suicídio? Eles podem parecer o que for e eu seguirei sem saber de nada, sem saber de onde eles extraem prazer e dor, como administram seus azedumes e seus êxtases, e muito menos por quanto anda a cotação de felicidade em suas vidas. Costumamos julgar roupas, comportamento, caráter - juízes indefectíveis que somos da vida alheia-, mas é um atrevimento nos outorgarmos o direito de reconhecer, apenas pelas aparências, quem sofre e quem está em paz.
A sua felicidade não é a minha, e a minha não é a de ninguém. Não se sabe nunca o que emociona intimamente uma pessoa, a que ela recorre para conquistar serenidade, em quais pensamentos se ampara quando quer descansar do mundo, o quanto de energia coloca no que faz, e no que ela é capaz de desfazer para manter-se sã. Toda felicidade é construída por emoções secretas. Podem até comentar sobre nós, mas nos capturar, só se permitirmos.
Martha Medeiros
E assim é. Temos a pretensão de decretar quem é feliz ou infeliz de acordo com nossa ótica particular, como se felicidade fosse algo que pudesse ser visualizado. Somos apresentados a alguém com olheiras profundas e imediatamente passamos a lamentar suas prováveis noites insones causadas por problemas tortuosos. Ou alguém faz uma queixa infantil da esposa e rapidamente decretamos que é um fracassado no amor, que seu casamento deve ser um inferno, pobre sujeito. É nessas horas que junto as pontas dos cinco dedos da mão e sacudo-a no ar, feito uma italiana indignada: mas que sabemos nós da vida dos outros, catzo?
Nossos momentos felizes se dão, quase todos, na intimidade, quando ninguém está nos vendo. O barulho da chave da porta, de madrugada, trazendo um adolescente de volta pra casa. O cálice de vinho oferecido por uma amiga com quem acabamos de fazer as pazes. Sentar no cinema, sozinha, para assistir o filme tão esperado. Depois de anos com o coração em marcha lenta, rever um ex-amor e descobrir que ainda é capaz de sentir palpitações. Os acordos secretos que temos com com filhos, netos, amigos. A emoção provocada por uma frase de um livro. A felicidade de uma cura. E a infelicidade aceita como parte do jogo - ninguém é tão feliz quanto aquele que lida bem com suas precariedades.
O que sei eu sobre aquele que parece radiante e aquela outra que parece à beira do suicídio? Eles podem parecer o que for e eu seguirei sem saber de nada, sem saber de onde eles extraem prazer e dor, como administram seus azedumes e seus êxtases, e muito menos por quanto anda a cotação de felicidade em suas vidas. Costumamos julgar roupas, comportamento, caráter - juízes indefectíveis que somos da vida alheia-, mas é um atrevimento nos outorgarmos o direito de reconhecer, apenas pelas aparências, quem sofre e quem está em paz.
A sua felicidade não é a minha, e a minha não é a de ninguém. Não se sabe nunca o que emociona intimamente uma pessoa, a que ela recorre para conquistar serenidade, em quais pensamentos se ampara quando quer descansar do mundo, o quanto de energia coloca no que faz, e no que ela é capaz de desfazer para manter-se sã. Toda felicidade é construída por emoções secretas. Podem até comentar sobre nós, mas nos capturar, só se permitirmos.
Martha Medeiros
Sorte e escolhas bem feitas
Pessoas consideradas inteligentes dizem que a felicidade é
uma idiotice, que pessoas felizes não se deprimem, não têm vida
interior, não questionam nada, são uns bobos alegres, enfim, que a
felicidade anestesia o cérebro.
Eu acho justamente o contrário: cultivar a infelicidade é que é uma burrice. O que não falta nessa vida é gente sofrendo pelos mais diversos motivos: ganham mal, não têm um amor, padecem de alguma doença, sei lá, cada um sabe o que lhe dói.
Todos trazem uns machucados de estimação, você e eu inclusive. No que me diz respeito, dedico a meus machucados um bom tempo de reflexão, mas não vou fechar a cara, entornar uma garrafa de uísque e me considerar uma grande intelectual só porque reflito sobre a miséria humana. Eu reflito sobre a miséria humana e sou muito feliz, e salve a contradição.
Felicidade depende basicamente de duas coisas: sorte e escolhas bem feitas.
Tem que ter a sorte de nascer numa família bacana, sorte de ter pais que incentivem a leitura e o esporte, sorte de eles poderem pagar os estudos pra você, sorte por ter saúde. Até aí, conta-se com a providência divina. O resto não é mais da conta do destino: depende das suas escolhas.
Os amigos que você faz, se optou por ser honesto ou ser malandro, se valoriza mais a grana do que a sua paz de espírito, se costuma correr atrás ou desistir dos seus projetos, se nas suas relações afetivas você prioriza a beleza ou as afinidades, se reconhece os momentos de dividir e de silenciar, se sabe a hora de trocar de emprego, se sai do país ou fica, se perdoa seu pai ou preserva a mágoa pro resto da vida, esse tipo de coisa.
A gente é a soma das nossas decisões, todo mundo sabe. Tem gente que é infeliz porque tem um câncer. E outros são infelizes porque cultivam uma preguiça existencial. Os que têm câncer não têm sorte. Mas os outros, sim, têm a sorte de optar. E estes só continuam infelizes se assim escolherem.
Martha Medeiros
Eu acho justamente o contrário: cultivar a infelicidade é que é uma burrice. O que não falta nessa vida é gente sofrendo pelos mais diversos motivos: ganham mal, não têm um amor, padecem de alguma doença, sei lá, cada um sabe o que lhe dói.
Todos trazem uns machucados de estimação, você e eu inclusive. No que me diz respeito, dedico a meus machucados um bom tempo de reflexão, mas não vou fechar a cara, entornar uma garrafa de uísque e me considerar uma grande intelectual só porque reflito sobre a miséria humana. Eu reflito sobre a miséria humana e sou muito feliz, e salve a contradição.
Felicidade depende basicamente de duas coisas: sorte e escolhas bem feitas.
Tem que ter a sorte de nascer numa família bacana, sorte de ter pais que incentivem a leitura e o esporte, sorte de eles poderem pagar os estudos pra você, sorte por ter saúde. Até aí, conta-se com a providência divina. O resto não é mais da conta do destino: depende das suas escolhas.
Os amigos que você faz, se optou por ser honesto ou ser malandro, se valoriza mais a grana do que a sua paz de espírito, se costuma correr atrás ou desistir dos seus projetos, se nas suas relações afetivas você prioriza a beleza ou as afinidades, se reconhece os momentos de dividir e de silenciar, se sabe a hora de trocar de emprego, se sai do país ou fica, se perdoa seu pai ou preserva a mágoa pro resto da vida, esse tipo de coisa.
A gente é a soma das nossas decisões, todo mundo sabe. Tem gente que é infeliz porque tem um câncer. E outros são infelizes porque cultivam uma preguiça existencial. Os que têm câncer não têm sorte. Mas os outros, sim, têm a sorte de optar. E estes só continuam infelizes se assim escolherem.
Martha Medeiros
sexta-feira, 11 de maio de 2012
Corrida de Sapos
Era uma vez uma corrida de sapinhos.
Eles tinham que subir uma grande torre e atrás havia um multidão,muita gente que vibrava com eles.
Começou a competição.
A multidão dizia:
Não vão conseguir, não vão conseguir!
Os sapinhos iam desistindo um a um, menos um deles que continuava subindo.
E a multidão continuava a clamar:
Não vão conseguir, vocês não vão conseguir!
E os sapinhos iam desistindo, menos um que subia tranqüilo, sem esforços.
Ao final da competição, todos os sapinhos desistiram, menos aquele.
Todos queriam saber o que aconteceu, e quando foram perguntar ao sapinho como ele conseguiu chegar até o fim , …
Descobriram que ele era SURDO.
Quando agente quer fazer alguma coisa que precise de coragem não deve escutar as pessoas que falam que você não vai conseguir.
Seja surdo aos apelos negativos.
Eles tinham que subir uma grande torre e atrás havia um multidão,muita gente que vibrava com eles.
Começou a competição.
A multidão dizia:
Não vão conseguir, não vão conseguir!
Os sapinhos iam desistindo um a um, menos um deles que continuava subindo.
E a multidão continuava a clamar:
Não vão conseguir, vocês não vão conseguir!
E os sapinhos iam desistindo, menos um que subia tranqüilo, sem esforços.
Ao final da competição, todos os sapinhos desistiram, menos aquele.
Todos queriam saber o que aconteceu, e quando foram perguntar ao sapinho como ele conseguiu chegar até o fim , …
Descobriram que ele era SURDO.
Quando agente quer fazer alguma coisa que precise de coragem não deve escutar as pessoas que falam que você não vai conseguir.
Seja surdo aos apelos negativos.
Deixe a raiva secar
Mariana ficou toda feliz porque ganhou de presente um joguinho de chá,
todo azulzinho, com bolinhas amarelas. No dia seguinte, Júlia, sua
amiguinha, veio bem cedo convidá-la para brincar. Mariana não podia,
pois iria sair com sua mãe naquela manhã. Júlia, então, pediu para a
coleguinha que lhe emprestasse o seu conjuntinho de chá para que ela
pudesse brincar sozinha na garagem do prédio. Mariana não queria
emprestar, mas, com a insistência da amiga, resolveu ceder, fazendo
questão de demonstrar todo o seu ciúme por aquele brinquedo tão
especial.
Ao regressar do passeio, Mariana ficou chocada ao ver o seu conjuntinho de chá jogado no chão. Faltavam algumas xícaras e a bandejinha estava toda quebrada. Chorando e muito nervosa, Mariana desabafou:
– Está vendo, mamãe, o que a Júlia fez comigo? Emprestei o meu brinquedo e ela estragou tudo e ainda deixou jogado no chão! Totalmente descontrolada, Mariana queria, porque queria, ir ao apartamento de Júlia pedir explicações. Mas a mãe, com muito carinho ponderou:
– Filhinha, lembra daquele dia quando você saiu com seu vestido novo, todo branquinho, e um carro, passando, jogou lama em sua roupa? Ao chegar em casa você queria lavar imediatamente aquela sujeira, mas a vovó não deixou. Você lembra o que a vovó falou? Ela falou que era para deixar o barro secar primeiro. Depois ficava mais fácil limpar. Pois é, minha filha, com a raiva é a mesma coisa. Deixa a raiva secar primeiro. Depois fica bem mais fácil resolver tudo.
Mariana não entendeu muito bem, mas resolveu seguir o conselho da mãe e foi para a sala ver televisão. Logo depois alguém tocou a campainha. Era Júlia, toda sem graça, com um embrulho na mão. Sem que houvesse tempo para qualquer pergunta, ela foi falando:
- Mariana, sabe aquele menino mau da outra rua que fica correndo atrás da gente? Ele veio querendo brincar comigo e eu não deixei. Aí ele ficou bravo e estragou o brinquedo que você havia me emprestado. Quando eu contei para a mamãe ela ficou preocupada e foi correndo comprar outro brinquedo igualzinho para você. Espero que você não fique com raiva de mim. Não foi minha culpa.
Não tem problema, disse Mariana, minha raiva já secou. E dando um forte abraço em sua amiga, tomou-a pela mão e levou-a para o quarto para contar a história do vestido novo que havia sujado de barro.
Nunca tome qualquer atitude com raiva. A raiva nos cega e impede que vejamos as coisas como elas realmente são. Assim você evitará cometer injustiças e ganhará o respeito dos demais pela sua posição ponderada e correta diante de uma situação difícil
Ao regressar do passeio, Mariana ficou chocada ao ver o seu conjuntinho de chá jogado no chão. Faltavam algumas xícaras e a bandejinha estava toda quebrada. Chorando e muito nervosa, Mariana desabafou:
– Está vendo, mamãe, o que a Júlia fez comigo? Emprestei o meu brinquedo e ela estragou tudo e ainda deixou jogado no chão! Totalmente descontrolada, Mariana queria, porque queria, ir ao apartamento de Júlia pedir explicações. Mas a mãe, com muito carinho ponderou:
– Filhinha, lembra daquele dia quando você saiu com seu vestido novo, todo branquinho, e um carro, passando, jogou lama em sua roupa? Ao chegar em casa você queria lavar imediatamente aquela sujeira, mas a vovó não deixou. Você lembra o que a vovó falou? Ela falou que era para deixar o barro secar primeiro. Depois ficava mais fácil limpar. Pois é, minha filha, com a raiva é a mesma coisa. Deixa a raiva secar primeiro. Depois fica bem mais fácil resolver tudo.
Mariana não entendeu muito bem, mas resolveu seguir o conselho da mãe e foi para a sala ver televisão. Logo depois alguém tocou a campainha. Era Júlia, toda sem graça, com um embrulho na mão. Sem que houvesse tempo para qualquer pergunta, ela foi falando:
- Mariana, sabe aquele menino mau da outra rua que fica correndo atrás da gente? Ele veio querendo brincar comigo e eu não deixei. Aí ele ficou bravo e estragou o brinquedo que você havia me emprestado. Quando eu contei para a mamãe ela ficou preocupada e foi correndo comprar outro brinquedo igualzinho para você. Espero que você não fique com raiva de mim. Não foi minha culpa.
Não tem problema, disse Mariana, minha raiva já secou. E dando um forte abraço em sua amiga, tomou-a pela mão e levou-a para o quarto para contar a história do vestido novo que havia sujado de barro.
Nunca tome qualquer atitude com raiva. A raiva nos cega e impede que vejamos as coisas como elas realmente são. Assim você evitará cometer injustiças e ganhará o respeito dos demais pela sua posição ponderada e correta diante de uma situação difícil
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