Muito ou
pouco não importa, mas sente sim. Quem deixou de amar já não se importa e deixa
o outro totalmente à vontade, para que ele próprio possa estar também assim.
Quem ama,
vez por outra, dá uma patrulhada no território e delimita as suas fronteiras.Quem
deixou de amar já não fiscaliza, é frio, controlado e jamais perde as
estribeiras.
Quem ama
sempre acha tempo e encontra um jeito para estar com seu amor. Quem
deixou de amar vai postergando sem pressa, deixando que o vento sopre a seu
favor. Quem ama faz perguntas pessoais e usa muito o pronome "nós".
Quem deixou de amar conversa banalidades e esquece o significado do advérbio
"a sós ".
Quem ama
quer saber da vida do outro com detalhes e transparência. Quem deixou de
amar se esquiva e não cobra do outro mais nada, nem ao menos coerência.
Quem ama
é pródigo em e-mails, telefonemas e com muito carinho dá um jeitinho de marcar
presença. Quem deixou de amar é pródigo em desculpas e pretextos com os quais
passa um verniz para disfarçar a indiferença.
Quem ama
é naturalmente fiel e está sempre voltado às necessidades do outro ser. Quem
deixou de amar só é fiel a si próprio e ao seu bem estar e já não percebe os
danos que causa, querendo ou sem querer.
Quem ama,
mas não pode corresponder por imperativos das circunstâncias, abre o jogo e usa
de sinceridade. Quem deixou de amar não descarta o outro do baralho, para o
caso de uma eventualidade.
Será que
neste momento tu Amas ou deixaste de Amar?
Se já não
Amas, com certeza irás te calar ou talvez até dizer: - Face ao exposto, nada
tenho a declarar!!!
(Fátima Irene
Pinto)
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