Sim ou
não, certo ou errado, sempre ou jamais! Na verdade meu caro, a dúvida é aceita
apenas quando lhe convém. Se no caso em questão tu fores o acusado, pediras clemência
e por seguinte o direito da dúvida. Entretanto se és tu quem acusa logo tens
razão e por seguinte o réu não tem perdão. Simples? Talvez nem tanto...
Pois quem
somos nós para julgar e conceder a bendita dúvida! Nada e ninguém esta é a
verdade, nos julgamos aptos a julgar e não ser julgado. Apontar o dedo julgando
ou acusando é tão cômodo, tão honesto , não? Subimos em nossos pedestais onde
nosso orgulho e ego pairam sem cessar, e saímos destilando sentenças aos réus.
Porém o difícil é tu colocares a cara a tapa, o difícil é ser o réu de um
tribunal mesquinho e hipócrita, ou pior tu seres o juiz do próprio julgamento.
Porque não nos julgamos com a mesma facilidade de julgar o próximo?
O
beneficio da dúvida é oportuno tanto ao juiz quanto ao réu, basta saber quem
irá se auto duvidar, quem irá ser o advogado do diabo? Definitivamente não sei
o que esperar de tantos juízes a quem todos os dias me sentenciam a uma
avalanche de julgamentos oportunos a eles. Estou criando coragem, muita coragem
para decidir se fabrico as provas contra mim ou se escolho o beneficio da
dúvida...
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